Esse texto é uma reflexão sobre um trecho bíblico: Lucas 7:36-50
"Dois homens deviam a certo credor.
Um lhe devia R$ 10.833,00 e o outro, R$ 1.083,00.
Um lhe devia R$ 10.833,00 e o outro, R$ 1.083,00.
Nenhum dos dois tinha como lhe pagar, por isso perdoou a dívida a ambos.
Qual deles o amará mais?"
Viver no comércio me faz ficar atento a alguns tipos de notícias que talvez não chamem tanto a atenção da maioria dos meus amigos. Uma delas é a tal da taxa de inadimplência no mercado aumentando. Agradeço a Deus por trabalhar já a uns bons dezesseis anos e sofrer pouquíssimo com maus pagadores. Os casos não enchem uma mão, mas mesmo assim são muito desagradáveis e o comércio luta para se precaver de pessoas mal intencionadas e outros que se enrolam na administração do seu dinheiro. São cuidados.
O endividamento é uma realidade do nosso tempo também. Dívidas impagáveis são tratadas, dependendo de cada país, de uma maneira específica. Há países, incluindo o Brasil, que a pessoa endividada possui até cinco anos para pagar seu débito, porque após esses cinco anos a dívida “caduca”, prescreve e ele volta a ter seu nome limpo na “praça”.

O Senhor olha dos céus para os filhos dos homens, para ver se há alguém que tenha entendimento, alguém que busque a Deus.
Todos se desviaram, igualmente se corromperam; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer.
Sl 14. 2-3
Não há compreensão certa e nem tal disposição para a santidade no ser humano. A dívida com Deus é tão alta e impagável para o homem que só o próprio Deus para pagá-la. Isso é o cristianismo! É a única religião em que Deus toma a iniciativa no religare. Em todas as outras religiões, as pessoas estão à sua própria sorte, implorando por encontrarem seus deuses num bom dia de humor ou que elas mesmas construam bem seu caminho e acertem o alvo e que fique claro: nunca vão acertar.
Aquilo que Deus diz a respeito de nós é o que realmente importa e principalmente o que Ele fez, pagando a dívida que tínhamos com Ele. Diante de Deus, da dívida só Jesus é o pagamento. Não há cinco, dez, eternidade que seja capaz de apagar essa nossa dívida e por isso o que eu e você precisamos é crer e tomar o crédito de sua vida santa, toda no padrão divino, sua morte pagando as nossa dívidas, ressurreição vitoriosa e promessa de retorno para vivermos de uma vez por todas com ele e sem pecado.
A alegria em ter crédito na “praça” novamente é maravilhosa, creia. Já acompanhei casos de gente próxima que ficaram extremamente alegres quando voltaram a abrir contas em bancos, podiam ter um cartão de crédito, podiam comprar sem passar constrangimento porque já não havia mais dívida. Há muita alegria por ter uma dívida impagável quitada.

Dá pra medir a compreensão que você tem da sua divida pelo quanto você é grato, pelo quanto você exterioriza seu amor a Deus.
E aí? Muito perdoado ou pouco perdoado?
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