29 de jan. de 2007

Salmo 6

Salmo 6 – (Samir)

1 SENHOR, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor.
2 Tem compaixão de mim, SENHOR, porque eu me sinto debilitado; sara-me, SENHOR, porque os meus ossos estão abalados.
3 Também a minha alma está profundamente perturbada; mas tu, SENHOR, até quando?
4 Volta-te, SENHOR, e livra a minha alma; salva-me por tua graça.
5 Pois, na morte, não há recordação de ti; no sepulcro, quem te dará louvor?
6 Estou cansado de tanto gemer; todas as noites faço nadar o meu leito, de minhas lágrimas o alago.
7 Meus olhos, de mágoa, se acham amortecidos, envelhecem por causa de todos os meus adversários.
8 Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniqüidade, porque o SENHOR ouviu a voz do meu lamento;
9 o SENHOR ouviu a minha súplica; o SENHOR acolhe a minha oração.
10 Envergonhem-se e sejam sobremodo perturbados todos os meus inimigos; retirem-se, de súbito, cobertos de vexame


Interessante como a intimidade, a proximidade com o Senhor são reveladas pelas palavras, ações de cada um de nós. Respeito e muitas vezes, uma certa dose de ousadia, saltam aos olhos na história de alguns personagens bíblicos.


Davi rasga seu ser diante de Deus expondo toda sua pequenez, toda necessidade de misericórdia vinda da parte de Deus para que sua vida volte a ser prazeirosa. Observar a expressão: “SENHOR, até quando?” – é constatar o limite da alma, é ver que já não havia outra esperança que não o Senhor. Você pode também parar no verso 5 e olhar os argumentos de Davi perante seu Deus. “Pois, na morte, não há recordação de ti, no sepulcro, quem te dará louvor?”


Davi sabia a quem recorrer nos seus apertos, nos seus tempos de angústia. Esse caminho é hoje aberto a nós, pelo Senhor Jesus. Ele nos aproximou ao Deus da graça, socorro presente, uma fortaleza instransponível! Que tenhamos o mesmo desespero na luta contra o mal. Desespero intenso de obediência, desespero bom. Desespero por louvar a Deus em tudo.

“Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniqüidade, porque o SENHOR ouviu a voz do meu lamento.”

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