18 de abr. de 2012

Por que podar?


“...todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda” Jo 15.2b

Você sabia que a poda é extremamente necessária para o bom crescimento de uma árvore? Corta-se ramos, folhas, galhos inúteis periodicamente para melhorar o crescimento, dando a forma desejada e permitindo um bom desenvolvimento à árvore. 

Jesus usou certa vez essa comparação para lembrar que a ligação dos seus discípulos com ele se daria com esse mesmo cuidado, com uma podagem. Há ramos que são cortados por não produzirem e atrapalharem o bom desenvolvimento da árvore e também é preciso cuidar dos ramos que estão produzindo, aliás, pelo comparativo de Jesus, o cuidado seria uma comprovação de que esses ramos estão na árvore (videira) e que estão frutificando. 

Você já deve ter ouvido a expressão: “Time que está ganhando, não se mexe!” não é mesmo? Mas parece que no Reino de Deus ou na Videira por mais que haja boa  produção é preciso podar os ramos para que eles produzam mais e não acabem infrutíferos e precisem ser definitivamente arrancados.
Não sei se você já se pegou em tempos em que você se aplicou de todo o coração e tem se alegrado na vontade de Deus, tem cooperado com suas forças para ajudar as pessoas à sua volta, tem orado e lido as Escrituras como nunca e ainda assim tem sentido algumas dores fortes, algumas duras provas para enfrentar.

O que há de errado então!? “Por que as dores se tenho me empenhado tanto?”, pode questionar ao ver o progresso, os frutos! 
  
Deus não só separou os seus, os salvou, mas faz questão de se envolver. Sorria, você está na videira e como prova disso, o próprio Deus tem cuidado manualmente de você, confirmando a ligação, o envolvimento e te dando as evidências de como você é amado. Como cristão você também deve saber que a perfeição só veremos no céu e enquanto estivermos aqui na terra, há sempre algo a aperfeiçoar mesmo nos mais santos, mais zelosos. 

A poda é para melhora de toda a árvore e o agricultor ou jardineiro é muito cuidadoso. Creia e observe o cuidado Dele ao te limpar e deixar você cada vez melhor, mais produtivo, mais belo, no padrão dele, para o bem de toda a árvore.

10 de abr. de 2012

Terça - Uma Música - Ó meu Pai;

A letra é de Guilherme Kerr  e a música é de Jorge Rehder. 

Tem muito da minha oração deste dia: 

Ó Meu Pai!

Vencedores Por Cristo

Ó, meu Pai, Tu que vês
Bem além do exterior
Dentro em mim, sabes como eu sou
Toda a minha intenção
E motivos que nem sei
Nus estão diante do Senhor
Meu papai, Tu que lês
Todo o meu interior
Guarda-me sob o teu amor
Pois sem ti nada sou,
Vento breve que passou,
quero estar escondido em Ti

4 de abr. de 2012

Quem é Jesus Cristo?


A história do mundo foi marcada por ele. Uma alma elevada? Um rebelde? Jesus seria um mito? Uma história criada por um grupo revolucionário? Um pensador? Ou um bom homem? Um mestre? Quem realmente foi Jesus Cristo? Essa é a pergunta que milhares de pessoas fizeram, fazem e farão na vida.

Certa vez C.S. Lewis que foi professor na Universidade de Cambridge, respondeu sobre esse questionamento e apontou que havia três possibilidades: ou Jesus seria um louco, ou um grande mentiroso ou de fato, seria Deus.
Essas constatações eram comuns já nos dias de Jesus: alguns o viam como um maluco (Jo 10:20), um mentiroso blasfemo (Jo 5.18) e outros o viam como Deus (Jo 20:28).

Jesus era um mentiroso?

Como um mentiroso poderia construir fundamentos tão sólidos morais, práticos e construir uma legião de seguidores sendo o primeiro a quebrar os mandamentos? Jesus mandou seus discípulos amarem, serem verdadeiros e ele seria o primeiro a quebrar esse mandamento?

Se ele queria ganhar notoriedade e expandir seus ensinos, por que um período tão pequeno de ensino? Por que numa nação dominada e não em nações politeístas, que “facilitariam” o ganho de seguidores e proclamação dos ensinos um lugar onde ele não correria riscos de ser assassinado?

É complicado entender como um mentiroso formaria conceitos tão fortes e influentes até hoje, num plano estratégico tão controverso;

Jesus não era um mentiroso.

Bem, talvez um louco?

Esquizofrênicos tem dificuldade em aliar o mundo real do irreal, constroem idéias não compartilhadas pela maioria das pessoas numa fase crítica da doença (e esse é um sintoma positivo da doença). Podemos lembrar o famoso matemático John Nash e sua contribuição na biologia, economia, mas não desconsiderar que em diversos momentos Nash maltratou sua própria família com os “picos” da doença. Não vemos isso em Jesus.

Seu ensino mostra complexidade, entendimento a respeito dos desejos, desesperos, controvérsias humanos. O sermão do monte, muito conhecido também por não-cristãos, é cheio de profundidade sobre os dramas e paradigmas sociais, teológicos e há aplicação dos princípios. Há registros que Jesus era um líder diferente porque ensinava como alguém com conhecimento de causa, alguém que tinha autoridade. Como um louco construiria tamanha doutrina?

Jesus não era louco.

Jesus era Deus?

Se entendemos até aqui que Jesus articulava conscientemente todo seu ensino e vida, discipulando, cuidando das pessoas, confrontando pecadores, que sua consciência e prática eram claramente definidos, temos somente uma opção: de fato, Jesus era quem dizia ser. Jesus era Deus. 

 
Pergunte a qualquer líder, estudioso, filósofo que tenha tido algum contato com seus ensinos:

Jesus era louco? Teremos certamente:
Não.

Jesus era mentiroso? Outro:
Não

Quem Jesus era então?

Ele foi admirado em sua época por seus seguidores; depois de curas, milagres, pessoas se jogavam aos seus pés como que o adorando e ele não as repreendeu por isso; Jesus se dizia filho de Deus e o conceito judaico carregava o significado que o filho tem a mesma essência do pai, no fim das contas era como o pai, como Deus. O próprio Deus. (Jo 10.30). Esse por sinal, foi um dos motivos para crucificá-lo e ele conscientemente não refutou essa realidade, não negou que era mais que um grande profeta, mais que um professor, mais que bom homem, mais que uma alma elevada, etc.

Certa vez conversando com seus discípulos Jesus lhes perguntou (Lc 9.18-20):
"Quem as multidões dizem que eu sou? ;

 Eles responderam: "Alguns dizem que és João Batista; outros, Elias; e, ainda outros, que és um dos profetas do passado que ressuscitou".

"E vocês, o que dizem? ", perguntou. "Quem vocês dizem que eu sou? "

Pedro respondeu: "O Cristo de Deus".

Jesus é Deus que se fez homem para salvar os pecadores dos seus pecados e a Páscoa é um dos momentos mais importantes. São dias de lembrança para os cristãos de que Deus graciosamente não os deixou, não os abandonou. Deus os quer pra sempre ao seu lado.

Jesus é a melhor, mais real Páscoa que você pode viver, porque é perfeita e eterna e que hoje continua aberta para todo aquele que crê, viva cheio de gratidão.

Mas continua a pergunta particular, só você pode responder: 
Quem é Jesus Cristo?  Louco, mentiroso ou Senhor? 




3 de abr. de 2012

A Páscoa, por Guilherme Dutra


A semana é especial e por isso pedi ao Guilherme Dutra pra escrever sobre a Páscoa e o que ela significa pra ele: 

Fala Gui! O que significa a Páscoa pra você?

O que significa a Páscoa pra mim? Desde que nasci eu vou à igreja, frequento Escola Bíblica Dominical, onde já ouvi e “aprendi” muitas histórias da Bíblia. Mas até a minha adolescência, a Páscoa significava apenas “chocolate” para mim. Não que eu não tenha sido ensinado corretamente, mas mesmo ouvindo, eu não entendia o real significado da Páscoa. E o que mais me empolgava e ocupava meus pensamentos nessa época era qual ovo de páscoa eu ganharia dos meus pais.

Hoje eu vejo a Páscoa totalmente diferente. Eu finalmente entendi. E, nessa época, não são mais os ovos de páscoa que ocupam meus pensamentos, mas apenas uma palavra: libertação! A princípio, a Páscoa era a comemoração da libertação da morte dos primogênitos do Egito que tinham o sangue de um cordeiro nas portas de suas casas (essa era a condição para que Deus não os matasse, como se o cordeiro morresse no lugar do primogênito). E, através disso, Deus libertou o seu povo da escravidão do Egito.

E, no final das contas, isso tudo apontava para a maravilhosa obra de Jesus! Ele foi o cordeiro que morreu em nosso lugar, levando sobre si todos os nossos pecados na cruz. Ele foi o sacrifício perfeito. Mas e se Jesus tivesse apenas morrido, e não ressuscitado? É aí que entra a Páscoa. A ressurreição de Jesus representou sua vitória sobre a morte. A morte não tem domínio sobre Ele. E aquele que foi o único venceu a morte e ressuscitou, é o único que pode nos libertar da morte eterna e nos oferecer uma nova vida.

A Páscoa é a comemoração da ressurreição de Cristo. Que nesse dia seja isso que ocupe seus pensamentos. Agradeça a Deus pela ressurreição de Cristo. Comemore com alegria, pois essa obra completa de Jesus nos libertou da escravidão do pecado e da morte eterna! Que você possa louvá-lo com essa música que diz: “Hoje sou livre, pois Ele vive!”.


A ressurreição de Jesus garantiu nossa ressurreição e trouxe a nossos corações parte daquela nova vida futura.”.

Glória a Deus! Que Ele o abençoe,

Guilherme Dutra.


Guilherme Dutra é meu parceiro de igreja há tempos e tem cooperado para que a glória de Deus seja vivida na vida de muitos outros irmãos, inclusive na minha. 

Valeu irmão!

2 de abr. de 2012

Qual o significado da Páscoa hoje - Tiago Gonçalves

Já estamos vivendo dias de Páscoa e particularmente são dias muito significativos e marcantes para mim. Começo então uma série de posts sobre o assunto com um texto do meu irmão Tiago Gonçalves postado há seis anos no nosso antigo blog Somente Tua Graça e que é o post mais visto por lá. 

Qual o significado da Páscoa hoje?

Há duas semanas perguntei a um adolescente qual era o significado da páscoa e para minha surpresa e indignação, ele me deu a seguinte resposta. “Páscoa é comer chocolate, ganhar ovos, minha mãe compra ovos para mim, para meus irmãos e para todos os meus primos, meu irmão mais novo até acredita em coelhinho...” Amados imaginem a minha cara, diante aquela resposta! Será que nunca ninguém falou para aquele adolescente qual é o verdadeiro significado da páscoa? Ele nem imaginava que o foco da páscoa é Cristo, e não o coelhinho. Quantos adolescentes não há como ele? Talvez até mesmo dentro de nossas igrejas.


Existem coisas que precisam ser recordadas constantemente para que não se esqueçam da sua importância e significado. É lamentável o significado que o mundo tem dado para páscoa, pois somos bombardeados com os comerciais de ovos de chocolate e coelhinhos, na TV, no rádio, em Outdoor’s espalhados por toda a cidade, supermercados, etc...Contudo não vemos nem ouvimos, algum meio de comunicação falando de Cristo, da Cruz ou ressurreição. Temos até que refletir, que ênfase nossas igrejas têm dado a páscoa. Muitas vezes nem mesmo nos cristãos que conhecemos a verdade, temos proclamado qual é o seu genuíno significado. Talvez seja necessário refrescar a memória do “mundo” e dos “crentes” de qual é seu verdadeiro significado, para que eles possam saber porque, e o que celebram.

Páscoa é a comemoração do dia do livramento, quando o Senhor feriu todos os primogênitos do Egito, mas livrou aqueles que tinham o sangue do cordeiro aplicado no batente de suas portas (Ex. 12:12). O Senhor passou por aquelas casas sem ferir de morte os primogênitos ali, pois o sangue do cordeiro sem mácula estava justificando aqueles primogênitos. Além de serem livres da morte dos seus primogênitos, também foram libertos, com aquela ação do Senhor, da escravidão na terra do Egito (Ex. 12:31-33). Esse dia deveria ser um memorial a ser comemorado perpetuamente disse o Senhor (Ex.12:14).

Após a vinda de Cristo o significado da páscoa em nossos dias deve ser:

O cordeiro imolado para libertação do povo representa Cristo que foi morto por nossos pecados para nos livrar da escravidão do pecado e da morte. Deveria ser um cordeiro sem nenhum defeito (2 Co. 5:21 , 1 Pe. 1:19-20). O cordeiro deveria morrer para que os homens pudessem viver (Is. 53).

João quando viu Jesus se aproximando disse: "eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo. 1:29). De acordo com o que acabamos de ver, Páscoa é a comemoração do livramento da morte e da escravidão.

Nós que já fomos libertados do poder do pecado sabemos que isso somente foi possível através do sacrifício de Cristo na cruz, por isso, sua morte e ressurreição devem ser uma realidade em nossas vidas, pois se não for, de que adianta a celebração dessa data.